Bairros

 

 

ALMAGRO

Um bairro sossegado que faz as vezes de centro histórico para os puristas do tango, perfeito para conhecer portenhos legítimos.

Entusiasta de prédios elevados e da tradicional dança argentina, Almagro tem noites simples que fervem nas pistas de dança, e manhãs prosaicas perfeitas para se instalar com o seu La Nación e tomar um cortado caprichado em algum dos cafés de esquina. Consideravelmente mais calmo e reservado que os bairros vizinhos, o pedaço mora no coração dos locais e também de novos visitantes, com seu jeitão residencial que tem uma pitada de alegria teatral. Se você programar bem a sua estadia, dá para pegar o festival anual de tango dali, que acontece na época de outono-inverno.

 

BALVANERA

O que quer que você esteja procurando (ou não), com certeza vai encontrar em Balvanera.

Murais que mal cabem na vista e cafés diminutos compõem a paisagem de Balvanera, um bairro insaciável quando o assunto é boa comida e parceiros de dança de primeira linha. A poucos minutos do coração histórico de Buenos Aires, o pedaço é conhecido por seus contrastes descarados. Ali, prédios com traços da Belle Époque servem de pano de fundo para protestos, e shoppings imensos ladeiam pequenas lojinhas familiares. Tudo parece estar em movimento o tempo todo, mas ainda assim, o bairro consegue se manter fora da algazarra. E é justamente nessas misturas que está a beleza de Balvanera.

 

BARRACAS

Arte e indústria se misturam nesse bairro a a sudeste de Buenos Aires.

Em Barracas, salas privadas dão espaço a restaurantes e galpões industriais são palco para iniciativas artísticas. A poucos quilômetros do centro de Buenos Aires na região sul, o bairro parece afastado das multidões de outras partes da cidade, ao mesmo tempo que apoia e valoriza sua comunidade unida cultivada há anos. As ruas de lá não costumam ter turistas, a menos que haja alguma abertura de exposição na Pasaje Lanín. Normal por ali é encontrar trabalhadores com suas botas gastas lado a lado com novos artistas e gente batendo papo pelas calçadas.

 

BELGRANO

Charme de sobra nesse bairro ao norte de Buenos Aires.

Essa área ao norte de Buenos Aires, conhecida pelas ruas exuberantes e pelo comportamento animado, é formada por cinco bairros menores. É só sair do burburinho comercial do Barrio Chino e da Avenida Cabildo para se deparar com um cenário de sonho, cheio de folhas secas, casas de pedra e prédios clean, e ainda muitas árvores, galhos e verde para todos os lados. E apesar dessa estética urbana toda refinada, Belgrano faz questão de manter sua atitude pé no chão, sem afetações.

 

CABALLITO

Intelectuais dominam as mesas de café e bancos de praça espalhados por Caballito, uma comunidade universitária que é pura paz.

Estudantes, filósofos, professores e poetas dominam os cafés desse bairro amigável que se mantém na ativa com as ambições acadêmicas de quem vive ali. Seja para viver um devaneio em meio às sombras do Parque Rividavia ou para entrar de cabeça numa discussão animada sobre a obra de Borges e Cortázar, em Caballito não tem tempo ruim. Estando lá, é fácil chegar no centro da cidade, é só ter um pouco de paciência com o Subte. Mas o pessoal da área não dá a mínima para isso — quanto mais tempo para ficar pensando, melhor.

 

CHACARITA

Um bairro modesto a noroeste de Palermo, para dar uma bisbilhotada no estilo de vida de legítimos portenhos.

Em Chacarita, toda manhã parece ser uma manhã sossegada de domingo. Nesse bairro principalmente residencial, são as feiras locais e a comunidade de quem mora ali que determinam os dias. Não faltam bancos para relaxar, cafés pelas esquinas e fãs dos times de lá, sem contar o cemitério histórico que fica na área, cercado por um espaço público que o pessoal adora. O clima de pretensão zero combina perfeitamente com o ritmo desacelerado e o jeito todo confortável. Também é fácil se deslocar de Chacarita para o resto da Argentina, já que ali fica a estação de trem Federico Lacroze.

 

COGHLAN

O comportamento tranquilo desse bairro na região nordeste da cidade vai te conquistar, mas para quem quer mais curtição, talvez tenha que vasculhar outros bairros.

Os parques impecáveis e as noites informais são a cara de Coghlan, um refúgio residencial todo tranquilo onde os clubes sociales são os points mais animados. Apesar de jovens famílias e profissionais estarem dando cara nova às ruas empinadinhas dali com lojas independentes, o jeito suave predomina na região noroeste da cidade.

Artesãos recém chegados correm para lá, confirmando a inclinação do bairro por esse tipo de atividade junto da onipresença das lendas de outros tempos — o astro do tango Roberto "El Polaco" Goyeneche costumava fazer serenatas bem naquelas ruazinhas.

 

COLEGIALES

Um verdadeiro oásis todo bem cuidado em meio aos bairros movimentados de Buenos Aires, Colegiales é tipo um refúgio urbano.

Muito além de suas ruas de paralelepípedo, Colegiales junta peças da tradição portenha com outras diversões modernas. Esse bairro calmo e ultra residencial abraça a histórica cultura do café que existe na cidade, mas a posiciona num cenário com decoração toda contemporânea. Mercados de pulgas e murais imensos atraem urbanistas com pegada vintage, ao passo que jardins sempre aparados e sacadas de ferro forjado servem como um respiro de paz em meio ao ritmo avassalador dos vizinhos Belgrano e Palermo.

 

CONSTITUICIÓN

Esse bairro central cai bem para viajantes experientes que sabem se virar nas ruas e estão em busca de nichos ainda não explorados.

Espírito de renovação e um aspecto meio descuidado se reúnem em Constitución, um bairro central conhecido pelo clima local implacável e por seu jeito meio bruto, embora palpável. É bastante incomum encontrar estrangeiros por ali. Por outro lado, a comunidade resistente da área parece se conhecer pelo nome à medida que vão percorrendo suas avenidas congestionadas, as parrillas descontraídas e as barraquinhas convenientes que vendem eletrônicos. Bem perto de Monserrat e San Telmo, a estação do Subte C de lá te leva ao centro da cidade em instantes.

 

LA BOCA - CAMINITO

Em La Boca o que não falta são coisas a serem vistas, então melhor ficar de olhos bem abertos.

O coração colorido e as beiradas sedutoras e enigmáticas de La Boca atraem multidões a esse pedaço da região sudeste de Buenos Aires que vai muito além da linha do Subte que passa ali. Estabelecido por imigrantes europeus e abastecido com a paixão de diversas culturas distintas, o bairro tem muito mais do que sua atração turística mais disputada, o Caminito. O magnetismo da área emana dos muros do estádio do Boca Juniors até chegar nas artes em exibição no museu de arte moderna reconhecido mundialmente que também fica por lá.

Ideal para compra de artesanato portenho a um preço bem bacana.

 

CENTRO

A decadência da região central de Buenos Aires é mais sentida na hora de escolher um restaurante. Quando não quiser se refugiar na praça de alimentação da Galerías Pacífico nem escapar para Puerto Madero.

 

LAS CAÑITAS

Este pedacinho de Belgrano é um pólo gastronômico tradicional entre os portenhos, mas relativamente pouco freqüentado por turistas.

 

MATADEROS (Matadouro)

Este bairro fica um pouco mais afastado do centro de BA e é muito conhecido pela Feira de Mataderos.

A Feira de Mataderos é realizada na arcada do antigo mercado e matadouro público. A feira tem mais de 300 bancas, que atraem milhares de moradores da cidade e turistas. Lá é um bom lugar para comprar artesanato em couro, mates, bijuteria em prata, salames, pães e algum outro souvenir.
A feira também realiza shows de gaúchos, corridas de cavalos e doma. Além disso, há também um palco para a atuação de grupos musicais e as pessoas dançam ao ritmo da música folclórica. Também possui uma área dedicada à gastronomia, onde você pode comer assado, salgadinho e choripan típico da Argentina. A Feira de Mataderos só funciona aos domingos e em feriados das 11h às 22h. Durante o verão, somente aos sábados à noite.

 

MONSERRAT

Ecos do passado, arquitetura histórica e eventos que vão entrar para a história se misturam nesse pedaço onde a cidade nasceu.

Bem no centro da área onde a cidade de Buenos Aires começou a dar seus primeiros passos, Monserrat demanda uma atenção especial. Os sons e a multidão desse bairro histórico contrastam com as colunas, beirais e torres dos prédios governamentais que ficam ali. Enquanto a Plaza de Mayo costuma lotar com funcionários públicos, turistas com câmeras, vendedores ambulantes e ativistas políticos, as travessas de paralelepípedo que percorrem o bairro dão vez a um cenário mais silencioso. Incessante e arrebatadora, a energia que paira no pedaço faz aos argentinos a mesma promessa de Eva Perón — a vontade é de ficar ali para sempre.

 

NÚÑES

Um bairro residencial e adorado por seus moradores, bem ao norte de Buenos Aires.

Núñez, esse pedaço quieto ao norte de Buenos Aires, se reinventou a ponto de se tornar um subúrbio urbano gentil e sossegado. Embora o bairro seja adorado pela vida simples que se leva ali e pela facilidade de chegar ao centro, sua qualidade mais famosa é mesmo a história. O antigo presidente Néstor Kirchner transformou o que era uma prisão militar secreta na região em um espaço de exposição dedicado a assuntos de direitos humanos e envolvimento cultural. Um jeito ótimo de refletir sobre o passado e se entregar ao presente.

 

PUERTO MADERO

Renovado há pouco mais de vinte anos, o Puerto Madero é visto hoje pelo portenho como um lugar essencialmente turístico.

O lugar ideal para passar o dia, a noite e mais um dia comendo, bebendo e dançando. Só não vá se esquecer de preparar os bolsos.

Arrumadinho, opulento e com uma arquitetura impressionante, Puerto Madero tem opções para jantar al fresco e cair na noite que atraem os modernos de Buenos Aires. Às margens do rio e antes esquecido, o bairro agora é a escolha de festeiros que querem tirar do armário suas roupas mais elegantes ao som de DJs badalados. Mas a área é muito mais do que apenas um pedaço chique e divertido. Dos passeios à beira do rio até sua Reserva Ecológica, ali você encontra tanto belezas naturais quanto frutos prodigiosos do trabalho humano.

Aqui sim temos um exemplo de recuperação/revitalização. Às margens do rio de la Plata, Porto Madero é um conjunto arquitetônico de galpões que já serviram, no passado, para armazenagem de produtos e alimentos que chegavam pelo mar.
Revitalizados há cerca de dez ou 12 anos, eles abrigam atualmente o maior pólo de diversão portenha, que, para alguns, já tira o posto da Recoleta. Há 43 restaurantes, oito cinemas, uma casa noturna, 11 lanchonetes e cafés, passeios, um museu, o Iate Clube, hotéis e uma bela vista do rio e de novos pólos financeiros e residenciais de Buenos Aires.
Visite Porto Madero à noite. De dia não vale a pena.
Tem até cassino, apesar de eles serem proibidos na província de Buenos Aires. A história do cassino é pitoresca: para driblar a lei, seus donos o instalaram dentro de um navio em Porto Madero. Lá, ele não fica sediado no território de Buenos Aires, e, assim, responde às leis marítimas, que permitem o jogo.
A crise econômica obrigou muitos restaurantes e casas noturnas que haviam se instalado no local a fecharem suas portas. Um projeto de Planet Hollywood argentino, construído em Porto Madero, nem chegou a estrear. O prédio foi ocupado por outra boate, mas também está fechado.
Entre os restaurantes, há opções de massas, carnes (inclusive um brasileiro), peixes e buffets. Os cardápios ficam visíveis na frente dos estabelecimentos para consulta de preços e opções.
Encontrar um lugar, no entanto, pode ser motivo de estresse. Tente reservar antes. O povo argentino costuma sair para jantar a partir das 22h, especialmente às sextas e sábados.
Em Buenos Aires, uma cidade que praticamente não dorme, a lógica da diversão funciona assim: aproveite o dia para visitar museus, parques, praças, bairros, prédios históricos e monumentos; tempo para tomar banho e relaxar, ver algumas das besteiras que eles têm na TV ou encontrar preciosidades como “Tumberos”, um seriado sobre a vida na prisão; saia para jantar entre 21h e 22h; por volta de 1h ou 2h, é hora de ir a uma (ou várias, em “peregrinação”) boate.

 

PALERMO SOHO

Nenhuma outra região de Buenos Aires combina tão bem hospedagem, comércio de rua, cafés charmosos e bons restaurantes.

Central e situado entre Belgrano e a Recoleta, o bairro atende às mais diversas exigências sem perder a graça.

Prédios residenciais bonitões se erguem em meio às torres ainda mais caprichadas de Palermo, esse bairro todo cheio de graça no centro de Buenos Aires. Apesar de certa grandeza, os diferentes nichos dali são super acessíveis. Dá para encontrar peças bacanas de cerâmica em Palermo SoHo, fazer um brunch sem hora para terminar em Palermo Hollywood ou ainda ficar recolhido numa boa em Palermo Chico. Onde quer que você escolha tomar um solzinho no pedaço, vai encontrar um monte de gente, seja nas esplanadas do bairro ou em algum palco noite adentro.

Avenida Santa Fe:

Avenida Santa Fé é muito comercial, muitas lojas estão perto de Alto Palermo. Para comprar bem e barato.

 

PALERMO HOLLYWOOD

Mais de uma década depois do início de seu repovoamento por produtoras e restaurantes, finalmente Palermo Hollywood — a parte de Palermo que fica ao norte dos trilhos do trem — já tem suas ruas densamente ocupadas. A calle Fitz Roy tornou-se um verdadeiro corredor de restaurantes.

 

RECOLETA

Um dos bairros mais conhecidos internacionalmente, a Recoleta é imperdível, seja por seus cafés, bares, feira de artesanato ou até mesmo pela noite, dedicada ao público jovem. Imitando Paris, possui grandes áreas verdes e fachadas em estilo francês.
Apesar de ter perdido um pouco no setor de diversão para Porto Madero, o charmoso bairro ainda concentra algumas construções de época e uma das ruas mais caras do comércio portenho.

Um ponto de encontro de arte, cultura e arquitetura — e também de um cemitério bem famoso.

Vida e morte se encontram na Recoleta, um bairro central e super refinado de Buenos Aires que concentra um clima pra lá de animado e um cemitério ilustríssimo. Consumidores de cultura, francófilos, estudantes e ratos de galerias de arte fazem filas nos Starbucks dali, dividem uma baguete na feira hippie de Plaza Francia e mergulham nas obras de Goya e Ticiano. Dá para ir às compras, estudar ou se perder nas feiras de rua dali — o que quer seja, estando na Recoleta você nunca vai estar sozinho.


A feira de antiguidades, localizada na praça da Recoleta, é ponto de parada obrigatória.
E, mesmo que possa parecer mórbido, entrar no cemitério da Recoleta é uma atração, no mínimo, pitoresca. Lá estão enterradas as principais figuras da história argentina, entre elas, a talvez mais famosa, Eva Perón. Lá, estão personalidades enterradas de 1862 a 1930.
Há visitas guiadas que podem ser agendadas na frente do cemitério. Você pode entrar à toa no local, mas dificilmente vai encontrar os túmulos, pois o local é imenso. As visitas duram 90 minutos e custam 3 pesos, e acontecem sempre aos sábados e domingos, às 16h, com saída do portão principal do cemitério.
É lá que fica o Hard Rock Café argentino, com sua lojinha de camisetas, bonés e moletons famosos que circulam por aí.
O bairro também abriga o Museu Nacional de Belas Artes, recheado de novidades e instalações em sua volta, prédios e monumentos e a embaixada do Brasil.

 

RETIRO

Repleto de contrastes, o bairro concentra embaixadas de alta classe, moda de primeira e prédios de aparência um pouco gasta.

Trens apitam e ônibus deslizam pelo bairro de Retiro, uma região a norte de Buenos Aires onde estruturas monumentais e embaixadas da Belle Époque contrastam com pedaços mais puídos que aguardam a ação de serviços municipais. Os passeios por ali vão e vêm em meio a corredores de alta moda, acelerados centros de trânsito e espaços urbanos desafiadores. Apesar de sua aparência um pouco divergente, uma constante se impõe: a imensa facilidade de acesso ao pedaço. Percorrer a cidade e ir além dela é tarefa fácil para quem está nesse ponto de deslocamento bem pensado.

 

SAN CRISTÓBAL

Perto do centro de Buenos Aires, mas longe das multidões e do barulho.

Basta encontrar San Cristóbal para começar a se sentir um estrangeiro. Nesse bairro a oeste da cidade não é difícil se deparar com moradores preparando algo em suas parrillas sob as árvores de algum espaço público ou diante de mercadinhos de bairro e lojas de artigos usados. Ali, a movimentação da cidade grande fica para trás de tal forma que os contornos europeus de Buenos Aires raramente dão as caras. Em vez disso, o clima é de cidadezinha da América do Sul. Não tem nada a ver com a agitação que se ouve falar da capital da Argentina, e isso faz toda a diferença.

 

SAN NICOLÁS

Negócios, prazeres e histórias se encontram nesse pedaço do coração da cidade.

Coração profissional de Buenos Aires, San Nicolás tem muitos apelidos: pode ser chamado de Microcentro, El Centro ou pelo seu nome mesmo, é só escolher sua opção favorita para o pedaço mais movimentado da cidade. O pessoal dos negócios faz seus acordos e pedestres percorrem as vitrines da área, tudo sob os olhares atentos dos voyeurs nos terraços dos cafés. Com dias repletos de lojas e monumentos e noites vivas de teatro, o bairro ilumina suas avenidas, obeliscos e prédios residenciais de estilo europeu sem jamais cessar suas atividades.

 

SAN TELMO

Boêmio e charmoso, o bairro vizinho ao centro parece parado no tempo.

Tesouros do velho mundo, restaurantes contemporâneos, argentinos de verdade e viajantes visitando a cidade se encontram neste legítimo barrio porteño.    

Apesar de seus muitos anos de história, San Telmo tem uma aura atemporal. Local da colonização espanhola na América do Sul em 1536, o bairro sobreviveu a revoluções, epidemias, projetos de renovação e protestos. Desde então, sua personalidade só foi melhorando cada vez mais no centro de Buenos Aires. Ali dá para caçar antiguidades, apreciar arte, dançar tango e experimentar comidas de rua. Uma imersão no que Buenos Aires tem de melhor, percorrendo caminhos coloniais e passeios de paralelepípedos com séculos de idade. Imperdível.

Marque na agenda portenha: domingo  é dia de ir a San Telmo. A principal característica do bairro, que fica ao sul de Buenos Aires, é a concentração de antiquários e galerias de arte que deixam qualquer um com vontade de redecorar a casa.
Apesar dos preços nem tão satisfatórios para o bolso brasileiro, San Telmo mantém o charme em mais de 30 antiquários, entre 200 pontos comerciais. Lá, galerias de artes promovem leilões.
Todo domingo, de manhã à tarde, a pracinha da famosa feira de antiguidades de San Telmo é ponto obrigatório. Não precisa comprar nada, mas vá, dê uma volta entre as barracas, coma e beba por lá.
Nas barracas, vendem-se talheres, bandejas de prata, mesas, cadeiras, luminárias, tudo de época.
Por ser ponto de concentração turística, artistas se apresentam nas ruas de San Telmo, desde os dançarinos de tango até os que fazem performances de estátua viva, todos pintados de branco, prata ou dourado, em troca de uma moedinha em peso.
Além dos bares, cafés e restaurantes, San Telmo abriga também uma das mais tradicionais casas de tango de Buenos Aires, a El Viejo Almacén, que oferece jantar e show.
O bairro também tem igrejas e museus para quem quiser esticar a visita após a feirinha. Em San Telmo, há ainda o Mercado de las Luces, onde há artesanato, antiguidades, pedras, livros e artistas plásticos, e a entrada é gratuita.

 

VILLA CRESPO

Uma comunidade urbana toda modesta a sudoeste do prestigioso bairro de Palermo.  

Ao caminhar pela Avenida Corrientes na Villa Crespo, é bem possível que você se sinta um legítimo portenho do que um viajante intruso. Com seus arranha-céus e espaços industriais, esse bairro na zona oeste de Buenos Aires é habitável como poucas comunidades de cidades grandes. Por ali, cafés são despretensiosos, comércios são coloquiais e todo tipo de gente se cruza nas plataformas do Subte. A área também é lar de uma próspera comunidade judaica.

 

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